20.2.11

 
Movimentos Mínimos para Deslocamentos Curtos (MMDC)


Nós (melhor não dar nomes) tentamos.

Antes de mais nada, como primeiro passo, resolvemos enfrentar.
Diga-se de passagem, primeiro e grande passo, dado o estado de pastagem a que nos acostumamos.
Mas era preciso (era mesmo?) o segundo.
Se forças que já não tínhamos quase esgotamos praquele, como agora este?
E pros outros que, certamente, quererão (e errarão) vir em sequencia?
Repensamos.
A sós conosco.
Com o eu em si ínfimo de cada um.
Mínimo nenhum.
Quedando-se.
Giganteando-nos menos.
Apequenando-se mais.
A cada dia.
Hora.
Minuto.
Segundo.
Milésimo-de-nós.
Quede vontade?
Determinação?
Garra?
Se de nós nos desgarramos?
Recuamos.
Com orgulho ferido,
gorgulho no peito,
arrulho na voz,
mergulho atroz,
bagulho na alma,
entulho na mente.
Tão-somente.
O segundo passo...
Não dava pra pular pro terceiro?
Emendar no quarto?
Sonhar com o quinto?
Nirvanizar no sexto?
O maldito segundo passo...
Quede mais em nós?
Menos medo?
Vida viva?

Ida ia.

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